Os técnicos e consultores realizaram diversas visitas e consultas à comunidade tradicional indígena para um diagnóstico contextualizado e reconhecimento das potencialidades do Território
A equipe de profissionais da Gerência de Povos e Comunidades Tradicionais, do Instituto de Terras do Piauí (GPCT/Interpi realizou uma serie de visitas e encontros com as comunidades tradicionais que compõem o Território Indígena Povos Tabajaras de Piripiri para para identificar as potencialidades do território, que abriga mais de 30 representações das comunidades indígenas.
A equipe de técnicos e consultores da GPCT do Interpi, formada pela cientista social Antônia Lima, do engenheiro agrônomo Kalil Luz, do técnico agrícola Kalil Luz e do motorista Antônio Carlos, percorreu todo o território Tabajara no município, ouvindo as famílias e as lideranças comunitárias.
No primeiro dia de trabalho, os representantes do Interpi realizaram uma reunião com os representantes das comunidades que formam o Território Indígena Povos Tabajara de Piripiri para apresentar o trabalho a ser desenvolvido por eles, em comum acordo com as comunidades, e ainda as ações que deverão ser realizadas subsequentemente.
O propósito da agenda de visitas e colóquios foi o de realizar um diagnóstico contextualizado e desenvolver, juntamente com as comunidades, um plano de desenvolvimento produtivo e organizacional para o Território tradicional, que já foi titulado pelo Governo do estado, em fevereiro deste ano.
No encontro de abertura dos trabalhos estiveram presentes representantes das diversas comunidades, dentre eles, o cacique José Guilherme da Silva e Sandra Regina Miranda Cruz (comunidade Itacoatiara), cacica Raimunda Maria da Silva (comunidade Tucum), o cacique Josemar Sampaio (comunidade Fonte dos Matos), Maria do Socorro (comunidade Colher de Pau) e Isabel Cristina (comunidade Canto da Várzea).
Além das reuniões e comunitárias, a equipe da GPCT realizou diversas visitas de campo, com extensas caminhadas pelo imóvel para conhecer suas características, potencialidades e mesmo suas fraquezas.
Em se tratando de um trabalho especializado e voltado para uma comunidade tradicional, como os indígenas do território Tabajara, os técnicos e consultores tiver oportunidade de vivenciar a realização do Toré, o ritual indígena para alinhar as energias.
Presente nas manifestações culturais de diversos povos indígenas que vivem no Nordeste, o Toré é um ritual que une e dança, religião, luta e brincadeira.
Redação: Gorete Gonzaga – Ascom Interpi